Curso de Geografia
Proponentes:
Allyenay Cararo Dobins
Andressa de Oliveira
Karina Aparecida Soares
Flavia Fernanda P. Radecki
Orientador: Prof°. Dr. Mauro Parolin
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ – UNESPAR – CAMPUS DE CAMPO MOURÃO
Distribuição espacial de Caesalpinia peltophoroides (Benth) em Três Vias Públicas Centrais de Mamborê - PR.
Atividades de campo desenvolvidas:
A atividade de campo foi realizada no dia 15 de agosto de 2015 dando inicio as 8hrs30min com a participação de todos proponentes, iniciamos o campo pela Rua Guadalajara, fazendo a quantificação da Caesalpinia peltophoroides (Benth), apenas nas vias públicas como definido na fundamentação do projeto, foi quantificada 74 indivíduos, a cada dez indivíduos quantificados era realizado um sorteio com números de um a dez que selecionava uma Sibipiruna, pois definimos na metodologia que a aplicação da tabela que avaliava o estado geral do individuo com dados do diâmetro de peito, altura e fitossanidade, seria realizada apenas em 10% das Caesalpinia peltophoroides encontradas, desta maneira depois da elaboração da fitossanidade fazia se um X com um giz para indicar que aqueles indivíduos já tinham sidos avaliados. Depois realizamos a quantificação na Avenida Paulo Ferreira Messias, que contém 138 indivíduos, e a Avenida Antonia Chiminácio com 28 indivíduos.
Assim foram encontradas no total 240 indivíduos e realizadas 24 avaliações do estado geral e fitossanidades das Sibipirunas, o trabalho de campo teve término às 17hrs20min. Através de uma avaliação em campo, sem uma avaliação profunda dos dados obtidos e tabelados, podemos ressaltar que a maioria das Caesalpinia peltophoroides encontradas estão em um bom estado.
Figura 01: Avaliação do diâmetro de peito das Caesalpinia peltophoroides
Fonte: DOBINS, Allyenay Cararo
Figura 02: Avaliação do diâmetro de peito e altura das Caesalpinia peltophoroides
Fonte: OLIVEIRA, Andresa
Figura 03: Avaliação do diâmetro de peito das Caesalpinia peltophoroides
Fonte: DOBINS, Allyenay Cararo
Figura 04: Avaliação da altura das Caesalpinia peltophoroides
Fonte: OLIVEIRA, Andresa
Figura 05: Avaliação da fitossanidade das Caesalpinia peltophoroides
Fonte: OLIVEIRA, Andresa
Outras atividades:
A acadêmica Flavia Fernanda P. Radecki fez uma analise previa das ruas que continham maior predominância da espécie, para delimitação das ruas e avenidas que seriam avaliadas pelo projeto. A mesma também se dirigiu a Prefeitura Municipal de Mamborê para levantamentos de dados sobre a distribuição arbórea do perímetro urbano e adquiriu o mapa que representa as vias públicas do município.
Alterações:
Durante a aplicação do projeto percebeu-se a necessidade de modificar alguns elementos da tabela, para melhor entendimento e avaliação.
Atividade 3° Bimestre
Tabelamento de Dados
A figura 01 abaixo demonstra a distribuição da espécie Caesalpinia peltophoroides (Benth) na Rua Guadalajara e nas avenidas Paulo Messias e Antônio Chiminácio no município de Mamborê, onde podemos identificar que há grande ocorrência da espécie na Avenida Paulo Messias contendo mais de 50% dos indivíduos encontrados.
Figura 01
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Os individuos que apresentaram maior diametro e altura foram encontrados na Avenidade Paulo Messias onde a média de altura das mesma é de cerca de 10,15 metros tendo um diametro a altura de peito 1,02 m em media, os individuos com menor altura e diametro a altura de peito são da Rua Guadalagara com média de 7,90 m de altura e um diametro de peito de 0,77 centimetros como podemos observar na figura 02. Dessa forma as árvores encontradas nas Avenidas são mais velhas, do que as analisadas na Rua Guadalajara. A média entre as três vias pública e de cerca de 8, 77 metrosde altura e 0,92 de diametro a altura de peito.
Figura 02
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
A figura 03 abaixo representa o estado geral das Caesalpinia peltophoroides (Benth) encontradas na Avenida Paulo Messias, sendo que a maioria dos indivíduos analisados encontra-se em ótimo e em regular estado.
Figura 03
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Em relação à intensidade da fitossanidade na Avenida Paulo Messias, a maioria das árvores analisadas encontra-se com uma boa fitossanidade e as demais em ótimo e em estado regular, sendo que a quantidade de indivíduos com fitossanidade ruim é muito pequena em relações as demais. (Figura 04)
Figura 04
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
A maioria das Caesalpinia p. analisadas na Avenida Paulo Messias tinham poucas lesões em sua estrutura, sendo lesões leves com alguns galhos quebrados, e lesões médias sendo cortes mais abruptos de galhos. (figura 05)
Figura 05
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Os indivíduos encontrados na Avenida Paulo Messias foram plantados ou submetidos a calçamentos de cimento em sua maioria, tendo também grande ocorrência de indivíduos encontrados em calçamentos de terra, como exposto na figura 06. Em relação à fiação elétrica não foi encontrado nenhum individuo em contato com a mesmo.
Figura 06
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Na figura 07 observamos que poucas árvores tem afloramento de raiz sendo a grande maioria ausente desse fator, e as que afloram estavam em meio a calçadas e canteiros.
Figura 07
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
A figura 08 representa o Estado Geral das Caesalpinia p. na Rua Guadalajara, na qual a maioria dos indivíduos analisados estavam em estado ótimo e bom estado, havendo apenas um indivíduo classificado como regular, não sendo encontrado nenhuma espécie em péssimo estado ou morta. Havendo um ambiente propício para o desenvolvimento dos indivíduos.
Figura 08
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Com base na figura 09 que representa a Intensidade da Fitossanidade da Rua Guadalajara, verificou se que a maioria dos indivíduos analisados encontra se em bom estado, e dois indivíduos se classificaram em ótimo e regular, não havendo espécies condenadas ou em estado ruim. Apenas as classificadas em estado regular estavam com vigor médio, havendo a presença de doenças em menor escala
Nova tabela para coleta dos dados
Fichamento:
FRIGOTTO, T. et al. Impacto da poda sobre a biomassa e estoque de carbeno em árvores de Sibipiruna - (Poincianela pluviosa var: peltophoroides(Benth.) L. P. Queiróz), 2014. Acessado: 02 ago. 2015. Disponível em: http://www.cbau2014.com.br/trabalhos/21375.pdf
Este artigo foi realizado no Campus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Dois Vizinhos – PR, no qual expõe a importância da poda das árvores no espaço urbano, mas também declara o quanto a mesma está exposta a ação humana que prejudica muitas vezes sua estrutura, destacando a sensibilidade da Sibipiruna á poda.
BATISTA, M. R.; BELTRAMIN, R. H.; MORIGI, J. B.; PAROLIM, M. (Ed.). Resultados Preliminares sobre a Ocorrência de Liquens no Centro Urbano de Mamborê-Pr.: Comparação entre Ruas e Avenidas. Disponível em: <http://www.mauroparolin.pro.br/seurb/Trabalhos/EIXO_3_
QUESTAO_AMBIENTAL_URBANA_26%20ARTIGOS/BATISTA_CORRENCIA_DE_LINQUENS_NO_CENTRO_URBANO_DE_MAMBORE_PR_COMPARACAO_ENTRE_RUAS_E_AVENIDAS.pdf.pdf>. Acesso em: 30 Mar. 2015.
O artigo avaliou a ocorrência de liquens no centro urbano de Mamborê, e um de seus resultado foi a presença de grande quantidade de liquens nas espécies de Caesalpinia peltophoroides (Benth), principalmente aonde havia grande concentração de arvores e menor passagem de carros.
Figura 09
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Lesões no tronco das Caesalpinia p. na Rua Guadalajara são leves sendo alguns galhos quebrados sem grandes alterações na estrutura do individuo, sendo que lesões mais graves não foram encontradas sendo que apenas uma apresentou lesões medias sendo uma poda mais invasiva. (Figura 10)
Figura 10
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
A pavimentação onde se encontra as Caesalpinia p. na Rua Guadalajara são em áreas de terra a grande maioria sendo uma boa área para conservação do individuo. (Figura 11).
Figura 11
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Na figura 12 representa se o Afloramento da Raiz das Caesalpinia p. na Rua Guadalajara, na qual foi ausente em todos os indivíduos analisados, já que as espécies contavam com espaço suficiente para seu desenvolvimento e a maioria dos indivíduos analisados não haviam atingido o ápice de crescimento por se tratar de árvores ainda jovens.
Figura 12
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Em relação ao Estado Geral das Caesalpinia p. na Avenida A. Chiminacio foram encontrados dois indivíduos em ótimo estado e um individuo em bom estado, não sendo verificados espécies mortas ou em péssimo e regular estado dos dez por cento analisados, verificando habitat favorável para o seu desenvolvimento. (Figura 13).
Figura 13
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Na figura 14 que representa a Intensidade da Fitossanidade das Caesalpinia p. na Avenida Antonio Chiminacio foi verificado que todos os indivíduos analisados se encontram em ótimo estado, não havendo espécies condenadas ou em estado ruim, verificando ausência de pragas, doenças, danos físicos, áreas podres.
Figura 14
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Em relação às Lesões do Tronco na Caesalpinia p. da Avenida A. Chiminacio, todos os indivíduos analisados apresentaram lesões leves que não alteravam a formação ou desenvolvimento da espécie. Sendo lesões causadas por podas em função de alguns obstáculos como espaços para veículos, casas entre outras. É importantes ressaltar que não foi encontrado postes e fiação em contato com as Caesalpinia p. da Avenida A. Chiminacio.
Figura 15
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
A pavimentação onde se encontra as Caesalpinia p. na Avenida A. Chiminacio são áreas com cimento, sendo um calçamento que prejudica o desenvolvimento das raízes e do individuo. (Figura 16)
Figura 16
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Na figura 17 temos a representação do Afloramento de Raiz na Caesalpinia p. da Avenida A. Chiminacio, na qual houve dois indivíduos com afloramento em calçadas e somente um indivíduo não apresentou afloramento de raiz em canteiros ou construções. Esses afloramentos estão ligados a falta de espaço nas vias públicas, já que a Caesalpinia p. por ser uma espécie de grande porte necessita de lugares amplos para seu crescimento vertical e horizontal, assim como o crescimento de suas raízes.
Figura 17
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Com base na Ecologia das Caesalpinia p. (figura 18), analisadas nas três ruas de estudo no município de Mamborê, constatou se que a Avenida Paulo Messias é a que possui uma maior ecologia, apresentando 24,16% de Epífetas, 43,33% de Líquens e 51,25% de Musgos, sendo a única Avenida onde se encontrou indivíduos com Ninhos.
A maior formação de Líquens nessa avenida está relacionada com maior número de árvores adultas encontradas. Pois segundo Marques, 2008 as árvores adultas abrigam normalmente uma maior diversidade de liquens do que as árvores mais jovens, conseqüência do envelhecimento que ocasiona alterações na textura da casca da árvore, maior capacidade de retenção de água e nutrientes, proporcionando maior diversidade de micro habitats. Encontrando se também maior número de musgos já que estes se desenvolvem em áreas mais sombrias e úmidas segundo Marques, 2008 o que foi possível ser visto in loco nos indivíduos analisados, principalmente na Avenida Paulo Messias, já que os indivíduos possuem maior altura e são mais antigas formando sombras maiores e ambiente úmido, favorável para formação dos Musgos e também de Epífetas que dependem da umidade e substrato arbóreo, matéria orgânica em decomposição
Figura 18
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Foi atribuído notas as Caesalpinia p. das três vias analisadas, essas notas são atribuídas de acordo com o método atribuído por Milano, como citado na metodologia, desta forma a nota 1 significa uma árvore saudável e, vigorada, nota 2 para uma árvore satisfatória, que apresenta pequenos problemas e danos físicos mas tem um vigor médio, e nota 3 para uma árvore ruim, onde encontra-se severos danos e declínio, e 4 para uma árvore morta. Assim entre as vias publicas analisadas a maioria encontra-se com nota 1 e 2, sendo árvores saldáveis e vigorosa, e árvores satisfatórias com problema com danos médios, sendo que a grande maioria são arvores saudáveis. (figura 19)
Figura 19
Fonte: MICROSOFT EXCEL
Org. Por: Radecki, F. F.
Fichamento:
MILANO, M. S. Avaliação quali-quantitativa e manejo da arborização urbana de Maringá-PR. 1988. 120f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR.
Disponivel em: <http://dspace.c3sl.ufpr.br>. Acessado: 22 nov. 2015.
É um projeto de avaliação da arborização da cidade Maringá que tem como objetivo avaliar a distribuição árvorea nas areas verdes na cidade, expondo tecnicas de manejo.
MARQUES, J. Líquenes. 1.ed. Portugal: Rua do Campo Alegre,2008. Disponível em: <http://www.ptflora.up.pt>. Acessado em: 21 Out. 2015.
Esse trabalho explica a presença de liquens nas arvores e a estrutura dos liquens e fungos e as diferentes carateristicas encontradas nos mesmos.
RELATÓRIO DA AULA DE CAMPO CERRADO.
Allyenay Cararo
Fernando Vilwock
Flavia Raedecki
Leandro Macedo
Foi realizada no dia 17 de Outubro no período matutino a aula de campo, no lote 7H da estação do Cerrado de Campo mourão, na qual o objetivo era verificar a cobertura vegetal e o percentual de sombreamento presente em dois pontos distintos. Sendo que em cada ponto foi estabelecido um quadrante para verificação destes.
No primeiro ponto foi verificado cerca de 20% de sombreamento, no qual a espécie mais alta ultrapassou os 4 m de altura, e algumas espécies arbustivas como Caryocar brasiliense, tendo a Myrtaceae sp. Observou se também uma espécie invasora do Cerrado sendo está a Brachiaria. Esse primeiro ponto foi classificado como Cerrado típico por apresentar uma cobertura entre 20% a 50 % e altura média das espécies arbustivas vão de três a seis metros de altura.
Ponto 01: Primeiro quadrante
No segundo ponto temos cerca 20% a 50% de sombreamento, a espécie mais alta atingiu cerca de 4 metros de altura, as espécies encontradas foram Caryocar brasiliense e Jacaranda brasiliana, não havendo espécies invasoras no quadrante analisado já que o mesmo foi realizado no interior do lote, onde a vegetação se encontrou um pouco mais densa. O segundo ponto foi classificado como Cerrado Típico apresentando uma cobertura vegetal que varia entre 20 a 50% e altura média das espécies arbustivas vão de 3 á 6 metros de altura.
Ponto 02: segundo quadrante